Coluna | A babacalização do nargos
Salve, salve fumetada desse nosso brasilzão de meu Deus!
Hoje trataremos de um assunto que, infelizmente, é recorrente na atmosfera arguilística: A BABACALIZAÇÃO DO NARGOS.
Pois bem, nós como dinossauros enrugados e decrépitos desse mundo esfumaçado e cheio de sedução e prazer, sabemos como o começo da difusão do arguile foi difícil por aqui em terras tupiniquins: tínhamos pouco acesso a praticamente tudo. Isso acarretava em termos que nos contentar com arguiles chulos, de qualidade questionável, fumos de procedência duvidosa com sabor de esterco açucarado e carvões encardidos proliferadores de doenças radioativas.
O que percebemos hoje é que, com o acesso MUITO mais fácil a tudo que se refere à questão do nosso querido nargos, com centenas de marcas nacionais produzindo material de qualidade (ou não né, porque tem umas que, olha…), rola muito preconceito entre os próprios fumetas, no sentido de que um menospreza o outro por conta do setup que usa, do fumo que fuma, do jeito que prepara e tudo mais.
E sabe o que é isso, caros senhores e senhoras?
Isso é uma BABAQUICE DESGRACENTA!
Batemos há anos na tecla de que o arguile, além de ser um hobby muito prazeroso, chameguento, cheiroso e lambível, é também uma ferramenta de socialização das mais efetivas. Hoje, a maior parte do nosso ciclo de amigos se deve a isso. E quando você é babaquinha, menosprezando o confrade porque ele usa produtos diferentes do seu e/ou prepara o seu nargos de maneira diferente, você está indo contra esse conceito.
Lembre-se que TUDO no arguile é uma questão de gosto!
Foquem no que é importante: cada um fuma o que quer, do jeito que achar melhor! Respeitem os amiguinhos, pois da mesma forma que você não gosta que encham vossos ‘culhões’ e o julguem, eles também não vão gostar!
Fim de papo. Away!
Por: Pombo de Adão
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